Plataforma de Trabalho Aéreo (PTA): dicas para evitar acidentes de trabalho em altura

Também conhecida como plataforma elevatória, a PTA (Plataforma de Trabalho Aéreo) é compreendida como todo o equipamento móvel composto por um cesto ou plataforma de trabalho que é erguido por uma haste metálica para alcançar um local elevado. O seu uso e requisitos mínimos de segurança são regulamentados pela NR 18, norma que define as condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil.

Por causa dos riscos oferecidos por esse equipamento, a operação de PTA exige treinamento especializado, certificação e alguns cuidados especiais para evitar acidentes de trabalho e danos a terceiros. Saiba mais no artigo a seguir.

Plataforma de Trabalho Aéreo: principais aplicações

De acordo com a NR 35, trabalho em altura é toda a atividade executada a mais de 2 metros do solo. Como exemplo, podemos citar serviços de reparos em telhados, limpezas de caixa d’água, pinturas de fachadas prediais, podas de árvores, instalação e manutenção de redes elétricas e telefônicas, entre outras.

Há alguns anos era muito comum o uso de andaimes para a realização dessas atividades. Considerados estruturas de acesso perigoso e com alto risco de quedas (inclusive de materiais), eles foram sendo substituídos pelas PTAs. Em outras palavras, isso significa dizer que assim como os andaimes, uma plataforma de trabalho aéreo pode ser utilizada para diversos fins, tais como:

  • Serviços da construção civil e de manutenção predial;
  • Armazéns logísticos;
  • Instalações industriais;
  • Atividades portuárias e aeroportuárias;
  • Parques aquáticos e temáticos;
  • Indústria cinematográfica;
  • Refinarias de petróleo;
  • Ginásios esportivos entre outros.

Como evitar acidentes na operação de PTA?

Sem dúvida alguma uma plataforma de trabalho aéreo otimiza o tempo e poupa esforços, tornando o trabalho em altura mais seguro e eficiente. Para isso, no entanto, o equipamento deve ser usado com responsabilidade, de forma a evitar quedas, esmagamentos e outras ocorrências ocupacionais. Confira, portanto, algumas dicas.

Requisitos mínimos de segurança

Segundo orientações da Norma Regulamentadora nº 18, a PTA deve possuir dispositivos de segurança capazes de garantir um perfeito nivelamento no ponto de trabalho, alça de apoio interno e guarda-corpo. Além disso, deve possuir um botão de emergência no painel que quando acionado pare imediatamente o funcionamento da plataforma elevatória.

A plataforma de trabalho aéreo deve ser equipada ainda com sistema sonoro para sinalizar quando o equipamento está subindo ou descendo. Ademais, também deve oferecer aos operadores proteção contra choques elétricos.

Operação da plataforma de trabalho aéreo

É de inteira responsabilidade do operador realizar a inspeção diária do local de trabalho onde será usada a plataforma elevatória, bem como a inspeção dos controles de operação e de emergência e dos dispositivos de segurança da PTA.

Ainda sob sua responsabilidade está o uso de equipamentos de proteção individual e coletiva. Durante a operação da PTA, o operador deve manter distância de elementos que sejam considerados fatores de risco, possuir visão clara do caminho a percorrer, usar uma velocidade de deslocamento segura e não operar o equipamento em rampas com inclinações superiores às orientadas pelo fabricante.

Manutenção

Já a manutenção da plataforma de trabalho aéreo é de inteira responsabilidade do seu proprietário, nesse caso, o empregador. Ele deve adotar um programa de manutenção preventiva e corretiva, segundo as recomendações do fabricante e de acordo com o uso do equipamento.

Vale a pena destacar que tanto a manutenção preventiva quanto a corretiva devem ser realizadas por profissional qualificado, levando em consideração o modelo do equipamento.

Capacitação profissional

Para garantir a segurança na operação de PTA, o colaborador deve receber treinamento profissional segundo o modelo de equipamento a ser utilizado ou em um similar. Este, por sua vez, deve ser realizado no seu próprio local de trabalho, no horário de expediente e abordar o conteúdo programático do fabricante.

Ao final do treinamento, o profissional deve receber um certificado, que comprova a sua qualificação profissional para operar uma plataforma de trabalho aéreo.

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