Trabalhar recebendo gorjetas aumenta o risco de depressão

Diferente do Brasil países como Estados Unidos, Canadá e Inglaterra têm o costume de dar gorjetas na prestação de diversos serviços como manobrista, garçon, motorista, manicure, etc. De acordo com estudo realizado pelo Pew Research Center profissionais que dependem de gorjetas tendem a ter depressão.

Essas funções na prática recebem salários inferiores por isso o profissional depende das gorjetas para ter um salário razoável. Essa incerteza de quanto será o salário no fim do período vem tirando o sono de muitos trabalhadores e pode prejudicar sua saúde.

O que acontece em muitos estabelecimentos é que dar gorjetas é livre e os clientes deixam de acordo com sua consciência ou qualidade do serviço recebido. Se o trabalhador fizer o cálculo da sua renda com base nas gorjetas tende a se decepcionar e muitos entram em depressão.

Risco de depressão

Quando o trabalhador vive na incerteza se terá ou não condições de arcar com suas dívidas consequentemente perde o sono, sofre stress e aumenta o risco de ter depressão.

Mais de 50% dessas vagas são ocupadas por mulheres que são mães, trabalhadoras, cuidam da casa e ainda precisam contar com todo dinheiro no fim do mês. Essa é uma situação que causa muito stress. Além disso, elas sofrem devido a carga horária exaustiva, clientes incovenientes, pressão psicológica, etc.

É fato que a saúde mental desses trabalhadores sofre ao longo do tempo. De acordo com a responsável pelo estudo Sarah Andrea muitos desses profissionais vivem em situação econômica precária o que torna o quadro mais delicado.

Saúde mental

É importante lembrar que para o trabalhador desempenhar bem suas funções ele precisa estar bem fisicamente e psicologicamente. Caso contrário sua produtividade tende a ser menor.

É necessário que as empresas estejam atentas aos riscos presentes no ambiente de trabalho e de que forma estão afetando seus funcionários e buscar medidas para tornar o ambiente mais saudável.

Alguém no seu trabalho já sofreu depressão? Como foi essa experiência? Deixe um comentário e lembre-se de compartilhar esse post nas redes sociais.