Porque o esgotamento é mais comum entre as mulheres?

Desde o princípio da história o homem era considerado provedor enquanto a mulher era responsável pelo cuidado da casa e dos filhos. Muitos anos se passaram e as mulheres apesar de terem conquistado seu lugar no mercado de trabalho seguem a dupla jornada que traz constante esgotamento físico.

Muitas famílias são sustentadas apenas pela mãe que sai de manhã para trabalhar enfrenta trânsito, filas, pressão do chefe, metas, e após um longo dia voltam pra casa e ainda precisam buscar os filhos na escolha, alimentá-los, cuidar da casa e deixar tudo em ordem para o dia seguinte. E assim segue a semana inteira.

Síndrome de burnout

A síndrome de burnout (doença do esgotamento profissional) é mais comum entre as mulheres. Isso ocorre justamente pelo esforço extra que ela emprega todos os dias. É importante lembrar que esse esgotamento é físico e mental em muitos casos mesmo dormindo alguns dias é insuficiente para recuperar o organismo.

Principais sintomas

- irritação;
- falta de concentração;
- desânimo;
- isolamento;
- alterações repentinas de humor;
- sensação de fracasso; etc.

Essa situação faz com que o trabalhador sinta-se exausto mesmo com poucas tarefas a serem realizadas porque seu corpo/mente já entendeu que está esgotado. No Brasil cerca de 30% dos afastamentos ocorrem devido ao esgotamento. Muitas vezes o trabalhador chega ficar 15 dias em casa.

Outro fato importante a ser considerado é que mesmo não sendo diagnosticado e/ou afastado é possível perceber mudanças em sua rotina de trabalho como desatenção, imprudência, queda de produtividade, etc.

Esse tema ainda é recente porém é necessário que as empresas estejam preparadas para conversar sobre nos diálogos de Segurança, SIPAT, e sanar possíveis dúvidas que surgirem. E o mais importante criar medidas que diminuam risco de afastamento.