Setembro amarelo: como a empresa impacta na vida dos funcionários?

Segundo Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de suicídios no Brasil havia crescido 7% em 2019. Na contramão desse dado, o número global diminuiu 9,8% neste mesmo período. Por isso, o Setembro Amarelo é uma campanha necessária principalmente nas empresas.

O que é Setembro Amarelo?

A campanha Setembro Amarelo foi criada no Brasil em 2014 e faz alusão ao dia 10 de Setembro, considerado como Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Desde então, a campanha alerta principalmente para a prevenção e estimula a acolher quem esteja passando por problemas de saúde mental.

Durante todo mês são realizadas diversas campanhas que focam na importância de pedir ajuda para evitar o suicídio. De acordo com um estudo da Unicamp, a possibilidade de suicídio já passou pela cabeça de pelo menos 17% dos brasileiros.

O movimento Setembro Amarelo divulga os principais canais que se pode pedir ajuda hoje em dia em casos de depressão e outros problemas de saúde mental. Entre eles está o CVV (Centro de Valorização da Vida), que oferece apoio emocional pela internet e através do telefone.

O que as empresas podem fazer para reduzir os índices de suicídio?

Há muitas motivações para o suicídio, mas de forma clara as vítimas normalmente possuem algum quadro de instabilidade na saúde mental ou traumas.

Como o trabalho ocupa grande parte da rotina das pessoas, as empresas precisam ficar atentas à saúde dos seus colaboradores. No Brasil, o trabalhador se dedica em média 43,5 horas por semana às suas atividades laborais.

É claro que isso é uma média, mas a quantidade de horas pode ser bem superior a isso. Como resultado de grandes jornadas de trabalho temos a Síndrome de Burnout, que se caracteriza pela exaustão do trabalho. Portanto, a melhor forma de as empresas estarem comprometidas com o Setembro Amarelo é proteger a saúde mental dos seus colaboradores.

Para isso, medidas simples podem ser adotadas pelos gestores, a saber:

  • Estimular a prática de atividades físicas como yoga, ginástica laboral e mindfulness, por exemplo;
  • Promover palestras periódicas sobre saúde mental e prevenção ao suicídio;
  • Oferecer terapia psicológica online aos funcionários;
  • Capacitar os gerentes e coordenadores a exercitar uma liderança motivacional;
  • Reduzir ao máximo a realização de horas extras na empresa.

Com essas simples medidas certamente a empresa contribuirá para proteger a saúde mental dos seus colaboradores. E caso tenha gostado deste artigo, não deixe de conhecer o papel das empresas na luta contra o câncer de mama.