Quais os efeitos de não usar proteção respiratória?

O uso da proteção respiratória possui uma série de normas regulamentadoras no Brasil, como a NR 15, NR 22, NR 33 e outras. A NR varia conforme o tipo de atividade, mas a proteção é fundamental para uma série de trabalhadores.

Quem deve usar a proteção respiratória?

Os EPRs (equipamentos de proteção respiratória), protegem os trabalhadores da inalação de substâncias tóxicas. Ainda, viabilizam o apoio à respiração em ambientes onde há menos oxigênio.

Esse tipo de proteção é mais comum em atividades industriais que tenham contato direto com fumos metálicos, agrotóxicos, tintas, entre outros produtos. Contudo, os bombeiros também utilizam o EPR, já que entram em locais com pouca oxigenação.

Alguns profissionais que atuam em laboratórios também podem necessitar de EPR. Já os tipos de proteção variam também conforme a atividade.

Mas afinal, o que é um EPR? De forma geral, trata-se de um respirador ou máscara que deve ser colocado sobre o nariz e a boca. Conforme mencionado anteriormente, ele atua de forma a evitar a inalação de agentes químicos como poeiras e gases tóxicos.

Principais doenças respiratórias ocupacionais

O fato é que muito se fala sobre doenças ocupacionais relacionadas à saúde mental e ao sistema osteomuscular como tendinite, lombalgia entre outras. Mas além destas, há também as doenças respiratórias, que de igual forma geram licenças e até mesmo aposentadorias por invalidez. Veja a seguir alguns efeitos de não usar proteção respiratória:

  • Rinite;
  • Asma;
  • Sinusite;
  • Bronquite;
  • Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC);
  • Fibrose pulmonar;
  • Câncer de pulmão.

Programa de Proteção Respiratória

Em toda atividade onde há risco de inalação conforme citado acima, o empregador tem a responsabilidade de estabelecer o PPR (Programa de Proteção Respiratória). Ele institui as medidas que devem ser tomadas no espaço de trabalho para evitar e controlar doenças ocupacionais.

Neste caso, o PPR trata sobre as doenças causadas devido à inalação de substâncias durante as atividades laborais. Por isso, além de obrigatória, a proteção deve ser fornecida pela empresa.

Além de fornecer o protetor, o PPR também deverá identificar e controlar os riscos em volta para cada tipo de tarefa executada. Dessa forma, garante-se a saúde e o bem-estar do trabalhador, bem como a produtividade da empresa.

E agora que você já conhece os efeitos de não usar a proteção respiratória, pode ainda aprofundar seus conhecimentos lendo quais os danos à saúde mais comuns relacionados à ergonomia.