Quais as recomendações da OMS quanto ao uso de EPIs?

Muito embora estejam presentes na legislação brasileira desde 1978 através da NR 6, a pandemia da COVID-19 trouxe à tona a importância do uso de EPIs, sobretudo para os profissionais de saúde. Portanto, a seguir abordaremos a sua relevância para a saúde e bem-estar do trabalhador, principalmente durante a pandemia.

Uso de EPIs no trabalho: por que é tão importante?

Os EPIs ou Equipamentos de Proteção Individual visam a saúde e a integridade física do trabalhador. Em outras palavras, isso significa dizer que tais dispositivos tanto protegem o funcionário de uma empresa de doenças ocupacionais quanto evitam acidentes durante a realização de suas atividades laborais.

No entanto, durante a pandemia provocada pelo novo coronavírus é que o uso dos EPIs se tornou ainda mais importante. Afinal de contas, alguns itens passaram de meros equipamentos de proteção individual para dispositivos capazes de evitar a disseminação de doenças contagiosas, como a COVID-19.

Quais as recomendações da OMS quanto ao uso de EPIs?

À medida que a ciência analisa e conhece agentes contaminantes e as suas formas de transmissão, as recomendações da OMS quanto ao uso de EPIs vão se atualizando. Esse é o caso da COVID-19.

A síndrome respiratória SARS-CoV-2, descoberta na China em 2019, se espalhou por todo mundo no início de 2020. Aliás, o seu alto grau de contaminação estimulou a OMS a atualizar a suas recomendações quanto ao uso desses equipamentos.

Muito embora sejam necessários, a organização destaca que o uso de EPIs como medida de prevenção no contexto da pandemia da Covid-19 só é efetivo quando em conjunto com outras estratégias e procedimentos de controle, como o isolamento social, por exemplo.

No entanto, no contexto da pandemia, as recomendações da OMS quanto à utilização de equipamentos de proteção individual são:

• Recepcionistas, seguranças: máscara de proteção;

• Técnicos de enfermagem e enfermeiros (avaliação e atendimento): luvas descartáveis, máscara de proteção, capote, óculos de proteção;

• Profissionais da área da saúde (médicos e auxiliares em procedimentos): além do uso de EPIs conforme os citados anteriormente, inclui-se o uso de máscaras cirúrgicas e gorro;

• Profissionais de limpeza: luvas de borracha, proteção de antebraços e mãos; avental impermeável, gorro, óculos de proteção, sapato de borracha e máscara cirúrgica ou N95 a depender do ambiente.

Cabe ressaltar que além dos EPIs, a OMS recomenda a constante higienização das mãos com água e sabão ou com álcool 70. E veja também: quais as diferenças entre PPRA e PCMSO.