Porto Alegre: qual o papel da mulher na Segurança do Trabalho

Assim como cada colaborador, a mulher na Segurança do Trabalho também é essencial. Essa participação mais igual e ativa ajuda a promover a cultura de prevenção e cuidados na empresa, diminuindo riscos. Por ser um tipo de ação que depende de todos, é claro que as mulheres têm papel central.

Embora muitos associem algumas práticas da Segurança do Trabalho aos homens, felizmente essa ideia está sendo ultrapassada. As mulheres podem e devem contribuir em todos os níveis dentro das organizações que participam, e há muitos motivos para acreditar nisso.

Mulheres e mercado de trabalho

Se considerarmos que as mulheres têm ganhado cada vez mais espaço no mercado de trabalho, isso traz algumas informações importantes. Quanto mais delas atuando nas empresas, mais importante é a participação da mulher na Segurança do Trabalho.

Segundo uma publicação da Women in Business, de 2018, 29% das empresas brasileiras possuíam uma mulher em cargo de chefia. Com as pautas de diversidade em alta, esse número também deve crescer.

Em Porto Alegre, as mulheres lideram o ranking nacional de cidades com maior percentual entre as chefes de família. Esse número confirma o que você leu mais acima: em todos os setores econômicos, as mulheres estão cada vez mais presentes.

Incentivar as ações da mulher na Segurança do Trabalho é uma forma de você garantir que toda a empresa ganhe. Além de motivar as demais colegas, elas também são parte importante do dia a dia do local.

Seja na indústria ou na construção civil, que tradicionalmente são ocupados por homens, elas também ganham a cena. Se você quer que a sua empresa trate o tema da Segurança do Trabalho de forma igual entre todos, precisa saber de todos esses dados.

Por que incluir a mulher na Segurança do Trabalho?

Há muitas formas de impulsionar o papel da mulher na Segurança do Trabalho. No entanto, isso dependerá do contexto da empresa e dos cargos que a funcionária ocupar. Na verdade, é o mesmo que acontece com qualquer colaborador, não é mesmo?

Você pode conferir algumas dicas abaixo que vêm sendo trabalhadas especialmente em Porto Alegre e mostram a ação da mulher na Segurança do Trabalho!

Identificação de riscos ocupacionais

Homens e mulheres são diferentes, mas você tem considerado isso na hora de avaliar os riscos ocupacionais da sua empresa? A presença da mulher na Segurança do Trabalho ajuda a identificar esses riscos, o que certamente não teria a mesma eficiência sendo um homem, pois ele não conhece a realidade delas.

É claro que para isso acontecer as suas colaboradoras precisam ter o conhecimento certo. Ao fazer treinamentos específicos sobre Segurança do Trabalho, elas se sentem mais motivadas a ajudar no mapeamento dos riscos.

De acordo com o Ministério da Previdência Social, as doenças ocupacionais que mais atingem as mulheres são:

● Ler/DORT;
● Estresse;
● Depressão;
● Gastrite;
● Ansiedade;
● Endometriose;
● Alterações hormonais;
● Enxaqueca;
● Fadiga crônica.

Por outro lado, os homens sofrem mais com acidentes traumáticos. Você consegue notar a diferença? Provavelmente, as ações de prevenção devem ser diferenciadas para cada um dos gêneros em sua empresa.

Compromisso social

Quando você mostra que a sua empresa se preocupa com o papel da mulher na Segurança do Trabalho, o discurso vai muito além disso. Quer dizer que a sua empresa se importa com o empoderamento das colaboradoras e quer dar espaço para elas serem ouvidas.

Sem dúvida, esse tipo de posicionamento já motiva as mulheres a colaborarem mais. Normalmente, você poderá notar um maior engajamento delas, que também vão impulsionar as colegas para que também se envolvam. É uma grande rede onde uma puxa a outra.

Diminuir os riscos de assédios

Infelizmente, os assédios nos ambientes de trabalho ainda existem. E o pior: eles contaminam de forma negativa o ambiente e causam traumas psicológicos às colaboradoras.

De fato, esse também é um tema que deve ser tratado na Segurança do Trabalho, pois o foco é evitar acidentes variados, incluindo desse tipo. Entretanto, você não poderá saber se esse tipo de problema acontece na sua empresa quando as mulheres não se sentem confortáveis para denunciar.

Incluir a mulher na Segurança do Trabalho ajuda a dar mais confiança para esse tipo de denúncia. Isso também salienta que a empresa está sempre ao lado das mulheres e que episódios isolados não representam o que se defende internamente.

Ações com diversidade

Pensando no exemplo da Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT), obrigatória em muitas empresas, há muitas possibilidades. Se a programação for feita apenas por homens, como ficará a satisfação e o cuidado com a saúde da mulher na Segurança do Trabalho?

As suas colaboradoras poderão ajudar na composição da SIPAT e trazer temas mais diversos. Embora seja importante que toda a equipe receba treinamentos e orientações periodicamente, a SIPAT é um bom ponto de partida. 

Agora que você já conhece o papel da mulher na Segurança do Trabalho, que tal incentivar essa participação na sua empresa? Conheça nossos treinamentos online de Saúde e Segurança do Trabalho e contribua para o empoderamento feminino no mercado de trabalho.