Indústria mineira espera maior crescimento em 2017
Muitos setores da economia tiveram crescimento abaixo do esperado em 2016, no entanto a Indústria mineira está confiante e espera maior crescimento em 2017. Conforme pesquisa realizada pelo IBGE em jan/2017 houve crescimento de 1,4% em relação a jan/2016.
Em relação aos meses anteriores a evolução ainda é pequena, mas ao comparar com os números do ano anterior (2015) houve um pequeno avanço e o setor pode trabalhar mais confiante. De acordo com a FIEMG espera-se um crescimento de 0,9% neste setor.
Uma das causas do baixo crescimento é a diminuição do poder de compra da população, enquanto algumas empresas enxergam oportunidades e crescem, outras estão fechando suas portas, diminuindo a produção e o número de funcionários. Essa situação faz com que as pessoas tenham receio de comprar, o que leva as empresas a produzirem em menor escala.
Segundo o presidente da FIEMG o país tem muito para crescer, é necessário que as empresas aproveitem este momento para realizar mudanças significativas, as quais gerem mais empregos, estimulem o consumo, e movimentem a economia.
O Brasil tem capacidade para gerar diferentes tipos de negócios, captar recurso estrangeiro e impulsionar o mercado. Para isso é necessário que os profissionais estejam em constante aperfeiçoamento, possuam formação técnica, e estejam preparados para as oportunidades que surgirem.
Com investimento estrangeiro ou capital próprio ideias inovadoras poderão surgir e muito em breve modelos de negócio darão oportunidade a pessoas que hoje se encontram desempregadas, ou possibilitar que profissionais mais qualificados mudem de emprego.
Para alguns economistas essa recuperação do país será lenta, mesmo assim será positiva em diversos setores, entre eles a indústria. Após a queda do PIB brasileiro espera-se que em 2017 haja crescimento de 0,5%, somente em 2018 deve chegar aos 2%. É esperado ainda queda da taxa de juros.
O tripé que pode melhorar o cenário brasileiro na opinião do economista chefe da FIEMG é o aumento do consumo, investimentos públicos e privados e as exportações. Este último será favorável devido a valorização do dólar em comparação à moeda brasileira.
É preciso aguardar o fechamento do primeiro trimestre e avaliar se o crescimento da indústria se manteve positivo e determinar novas estratégias para o próximo período.